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Notícias do setor: as últimas notícias da Texas Instruments

Notícias do setor: as últimas notícias da Texas Instruments

A Texas Instruments Inc. anunciou uma previsão de lucros decepcionante para o trimestre atual, prejudicada pela demanda lenta e contínua por chips e pelo aumento dos custos de fabricação.

A empresa afirmou em comunicado na quinta-feira que o lucro por ação do primeiro trimestre ficará entre 94 centavos e US$ 1,16. O ponto médio da faixa é de US$ 1,05 por ação, bem abaixo da previsão média dos analistas de US$ 1,17. As vendas devem ficar entre US$ 3,74 bilhões e US$ 4,06 bilhões, em comparação com as expectativas de US$ 3,86 bilhões.

As vendas da empresa caíram por nove trimestres consecutivos, já que grande parte da indústria eletrônica permaneceu lenta, e os executivos da TI disseram que os custos de fabricação também pesaram sobre os lucros.

As maiores vendas da TI vêm de equipamentos industriais e montadoras, portanto, suas previsões são um indicador para a economia global. Há três meses, executivos disseram que alguns dos mercados finais da empresa estavam mostrando sinais de redução do excesso de estoque, mas a recuperação não foi tão rápida quanto alguns investidores esperavam.

As ações da empresa caíram cerca de 3% no pregão após o anúncio. Até o fechamento do pregão regular, as ações haviam subido cerca de 7% neste ano.

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O presidente-executivo da Texas Instruments, Haviv Elan, afirmou na quinta-feira que a demanda industrial continua fraca. "A automação industrial e a infraestrutura energética ainda não atingiram o fundo do poço", disse ele em uma teleconferência com analistas.

Na indústria automobilística, o crescimento na China não é tão forte quanto antes, o que significa que não consegue compensar a fraqueza esperada no resto do mundo. "Ainda não chegamos ao fundo do poço — deixe-me esclarecer", disse Ilan, embora a empresa veja "pontos fortes".

Em forte contraste com a previsão decepcionante, os resultados do quarto trimestre da Texas Instruments superaram facilmente as expectativas dos analistas. Embora as vendas tenham caído 1,7%, para US$ 4,01 bilhões, os analistas esperavam US$ 3,86 bilhões. O lucro por ação foi de US$ 1,30, em comparação com as expectativas de US$ 1,21.

A empresa sediada em Dallas é a maior fabricante de chips que executam funções simples, mas críticas, em uma ampla gama de dispositivos eletrônicos e a primeira grande fabricante de chips dos EUA a divulgar números na atual temporada de lucros.

O diretor financeiro Rafael Lizardi disse em uma teleconferência que a empresa está operando algumas plantas abaixo da capacidade total para reduzir o estoque, o que está prejudicando os lucros.

Quando as empresas de chips reduzem a produção, incorrem nos chamados custos de subutilização. O problema corrói a margem bruta, a porcentagem das vendas que permanece após a dedução dos custos de produção.

Fabricantes de chips em outras partes do mundo observaram demanda mista por seus produtos. A Taiwan Semiconductor Manufacturing Co., a Samsung Electronics Co. e a SK Hynix Inc. observaram que os produtos para data centers continuaram apresentando forte desempenho, impulsionados pelo boom da inteligência artificial. No entanto, o mercado lento de smartphones e computadores pessoais ainda prejudicou o crescimento geral.

Os mercados industrial e automotivo, juntos, representam cerca de 70% da receita da Texas Instruments. A fabricante de chips produz processadores analógicos e embarcados, uma categoria importante em semicondutores. Embora esses chips desempenhem funções importantes, como a conversão de energia em dispositivos eletrônicos, eles não têm um preço tão alto quanto os chips de IA da Nvidia Corp. ou da Intel Corp.

Em 23 de janeiro, a Texas Instruments divulgou seu relatório financeiro do quarto trimestre. Embora a receita geral tenha apresentado ligeira queda, seu desempenho superou as expectativas do mercado. A receita total atingiu US$ 4,01 bilhões, uma queda de 1,7% em relação ao ano anterior, mas superou a expectativa de US$ 3,86 bilhões para este trimestre.

A Texas Instruments também registrou queda no lucro operacional, atingindo US$ 1,38 bilhão, uma queda de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da queda, o lucro operacional superou as expectativas em US$ 1,3 bilhão, demonstrando a capacidade da empresa de manter um desempenho sólido apesar das condições econômicas desafiadoras.

Analisando a receita por segmento, a Analog reportou US$ 3,17 bilhões, um aumento de 1,7% em relação ao ano anterior. Em contrapartida, a Embedded Processing apresentou uma queda significativa na receita, chegando a US$ 613 milhões, uma queda de 18% em relação ao ano anterior. Já a categoria de receita "Outros" (que inclui diversas unidades de negócios menores) reportou US$ 220 milhões, um aumento de 7,3% em relação ao ano anterior.

Haviv Ilan, presidente e CEO da Texas Instruments, afirmou que o fluxo de caixa operacional atingiu US$ 6,3 bilhões nos últimos 12 meses, destacando ainda mais a solidez de seu modelo de negócios, a qualidade de seu portfólio de produtos e as vantagens da produção de 12 polegadas. O fluxo de caixa livre durante o período foi de US$ 1,5 bilhão. No último ano, a empresa investiu US$ 3,8 bilhões em pesquisa e desenvolvimento, vendas, despesas gerais e administrativas e US$ 4,8 bilhões em despesas de capital, retornando US$ 5,7 bilhões aos acionistas.

Ele também forneceu orientações para o primeiro trimestre da TI, prevendo receita entre US$ 3,74 bilhões e US$ 4,06 bilhões e lucro por ação entre US$ 0,94 e US$ 1,16, e anunciou que espera que a taxa de imposto efetiva em 2025 fique em torno de 12%.

A Bloomberg Research divulgou um relatório de pesquisa dizendo que os resultados do quarto trimestre e a orientação do primeiro trimestre da Texas Instruments indicaram que setores como eletrônicos pessoais, comunicações e empresas estão se recuperando, mas essa melhora não é suficiente para compensar a fraqueza contínua nos mercados industrial e automotivo, que juntos respondem por 70% das vendas da empresa.

A recuperação mais lenta do que o esperado no setor industrial, o declínio mais pronunciado nos setores automotivos dos EUA e da Europa e o crescimento lento no mercado chinês sugerem que a TI continuará enfrentando desafios nessas áreas.

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Horário da publicação: 27/01/2025